sábado, 31 de agosto de 2013

Vital

No mesmo compasso dos dias nossos,
dos dias-dança, dos dias-cervejinha na rua calçada, na piscina azul-bom-dia, no balanço olhando o céu, no balanço-dança no super mercado, no balanço do meu corpo no teu.

No mesmo tempo dos olhos nossos,
dos olhos nos olhos, olhos pros olhos, pro corpo, pra boca, olhos-mãos, olhos-máquina-fotográfica, olhos-beijo, olhos pra olhar teus olhos nos meus.

No mesmo ritmo do corpo nosso,
corpo-carinho, corpo-descoberta, corpo-sal-de-(a)mar, corpo que escancara e encara, que chama e acolhe, que vira-mexe,
corpo que abraça e esquece que é corpo e vira alma, só.

Com nossos dias batendo no céu da boca,
tenho vivendo aqui,
entre flores e água salgada,
teu nome, teu cheiro, teu gosto

e um bucado de amor também.

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