terça-feira, 22 de maio de 2007

My moon, my man!

Deito, encolho os dedos, dobro os joelhos
e afundo conversas no travesseiro.
Deito, sinto o colchão, aumento o volume
e ouço o sino do centro.
Deito, faço meu esconderijo com a coberta
e por ali fico a noite inteira.
Sentindo o que só é possível sentir, antes de dormir...
Numa solidão acompanhada, num desespero contido.

2 comentários:

velho galego disse...

Quando me deitar nessa cama...
quando encostar meu pé nesses dedos...
quando falar com essa lingua...
quando ouvir esse sonho noturno, soturno...
quando!

Anônimo disse...

impressionante,
até a noite...todos a sua volta,
quando ela chega...nos encontramos só,com nossos inicialmente pensamentos e depois sonhos ou pesadelos...da socialização a solidão necessária.