Deito, encolho os dedos, dobro os joelhos
e afundo conversas no travesseiro.
Deito, sinto o colchão, aumento o volume
e ouço o sino do centro.
Deito, faço meu esconderijo com a coberta
e por ali fico a noite inteira.
Sentindo o que só é possível sentir, antes de dormir...
Numa solidão acompanhada, num desespero contido.
2 comentários:
Quando me deitar nessa cama...
quando encostar meu pé nesses dedos...
quando falar com essa lingua...
quando ouvir esse sonho noturno, soturno...
quando!
impressionante,
até a noite...todos a sua volta,
quando ela chega...nos encontramos só,com nossos inicialmente pensamentos e depois sonhos ou pesadelos...da socialização a solidão necessária.
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