Quando penso que não posso sentir nada além,
vejo estrada.
E é aí, bem nesse lugarzinho que mora tudo que desperta.
(Coisa danada essa, ir!)
Escolhi sentir todo dia
e não posso cegar o sentido.
Vou embora
e embora leve tudo comigo
embora sinta saudade,
embora vamos, eu e os tantos eus que aqui juntei.
Vão comigo(do vão da porta ao vão que vai)
E não esqueço.
(não há nada no mundo que apague as vidas que vivi.)
Eu não esqueço, por isso preciso voltar.
3 comentários:
aiii voce me inspira demais.
sua escrita é como sonho bom!
nossa...tu me lembras caio f. abreu....
e sobrepomos na mesma carne de todas estórias passadas, telas novas de cada momento que se vive, de cada surpresa que se tem...
você é especial
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