quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aponta-dor.

Escorrego:
escorre ego, escorre...

Eu deixo ir,
eu lavo a alma,
eu rego as flores
que moram em mim.

Aponto as dores,
descubro novas cores,
aponto o grosso
grafite que sou.

Rabisco leve,
deslizo, danço,
fino escreve quem usa apontador.


.

10 comentários:

Vital disse...

Doce deslizar que inscreve na vida e no papel o que se é,o que se faz, o que se almeja.

umbeijo menina.

bela poesia

Anônimo disse...

Queria brincar com as palavras como você.
Queria ter um pouco seu em mim.

Emely disse...

Ritmo nas Maos!

Unknown disse...

É muito gostoso te ler,você tem leveza ,suavidade e doçura.Você é um encanto!!

céu e saudade disse...

Escorreguei nas tuas palavras. Sorte que sempre caio macio no final, assim como teus versos: leve, límpidos e lentos.
(me peguei dando um risinho entrelábios ao terminar de ler)

Anônimo disse...

(me peguei dando um risinho entrelábios ao terminar de ler)[2]

Lucas RM disse...

Uau. Realmente bom,
parabéns!

Vivian disse...

Também sorri entrelabios :)
Sabedoria de reescrever-se, transfomar-se, apontar-se,
Ahhh! Tantos ganhos, tanta paz, tanta serenidade, tanto nós...

Mundo Inventado disse...

Nossa; que tudo!

Rodrigo Mota disse...

Divino, perfeito seu texto, Lari!