quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Once

Menino dos olhos de mar, guardo teus olhos aqui, no fundo dos meus.
Tua voz cantando "Luiza", teu beijo doce, tuas mãos de tocar violão.
O sol nasceu entre uma canção e outra.
E eu não esqueço teus olhos nos meus.

Vai menino passarinho, descobre o mundo e vem cá me contar,
que eu tenho tanto aqui e é seu,
sempre foi.

4 comentários:

Ives disse...

Olá, que lindo, menino! abraços

Joana Masen disse...

"Após a partida me lembrarei apenas dos olhos... olhando-me entre as canções de saudade antecipada..."

Lindo poema! Parabéns!

Dani Guerra. disse...

Aaaaaaaaah Lara, tão bonito!


:}

Mateus Lima disse...

o fim me lembrou esse trecho, acho q tem a ver, olha aí:
"Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. MAS O QUE TINHA, ERA SEU. " Caio Fernando Abreu