sexta-feira, 30 de março de 2012

semrespirar

Virginiana, fodida com essa vida dolorida de trancos e barrancos e gente e gente e cores e pretos e brancos e sal na alma, nos olhos, nas maçãs do meu rosto desbotados da maresia dos tantos e muitos e quantos que vivem por aí sem saber porque aqui estão, sem saber pra que. E vão, atravessam ruas, entram em metrôs, entram em metros, metros de vidas e idas e vindas e, pra que desabafar, pra que desabar assim? Segura. Segura menina, que existe amor. Exi(s)te...

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